como faço uma ideologia de um partido politico? me ajudem meu partido que eu vo criar e sobre educaçao
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A história da educação no Brasil tem nos mostrado o quanto as ideologias, principalmente as político-partidárias, lhe são prejudiciais. Senão vejamos: no período colonial, os jesuítas monopolizaram o ensino escolar em torno de duzentos anos, cujo objetivo era a formação do homem sob a perspectiva da fé e da cultura da época; e no tempo do império, desde a vinda a Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, até a Proclamação da República, o ensino público, carente de vínculos mais efetivos com o mundo prático, tornou-se um sistema de exames, cujos vestígios ainda imperam em função do vestibular, Enem, entre outros.
No período da República Velha, houve uma intensa influência da pedagogia norte-americana, descontextualizada, com experiências pedagógicas nos estados; nos anos 30, as propostas pedagógicas passaram a refletir o ideário liberal, surgindo a expectativa de ascensão social por meio da educação; o catolicismo voltou a incentivar o seu ideário sócio-político-pedagógico; e no Estado Novo – ditadura populista –, oficializou-se um dualismo educacional.
Do governo de JK até a revolução de 31 de março de 1964, a escola foi colocada sob os desígnios diretos do mercado de trabalho, criando um sistema elitista; nos 21 anos da ditadura militar, houve privatização do ensino, exclusão dos setores mais pobres do ensino elementar de boa qualidade, institucionalização do ensino profissionalizante na rede pública regular, além de um vestibular mais rigoroso para que o ensino universitário continuasse reservado às elites; o período de 1970 a 1980 foi atabalhoado por uma enxurrada de ideologias pedagógicas importadas e vitimado por teorias psicológicas.
Já o período democrático, de 1985 a 2002, iniciou com uma política corriqueira e pouco criativo, passou por uma política educacional conturbada e improdutiva e desembocou na Lei de Diretrizes e Bases – que fomentou a criação de faculdades particulares – e no Plano Nacional de Educação – apenas com metas quantitativas, nada se fazendo para que fossem alcançadas; o período de 2003 a 2006, por sua vez, foi insípido em termos de políticas públicas para a educação, mas que também não deixou de fomentar as faculdades particulares, desta vez com o Prouni; em 2007, foi lançado o Compromisso Todos pela Educação e o Plano de Desenvolvimento da Educação, com metas quantitativas e qualitativas, mas com ações pulverizadas, carente de uma amarração. E a partir de 2011, a Educação no Brasil degringolou, com um entra e sai de ministros, com ênfase em ideologias esquerdistas.
Por esse breve histórico da educação brasileira, podemos perceber que, acima da própria educação, encontram-se os interesses transitórios dos partidos políticos e que, em todos os governos, perpassa o seu principal fio filosófico, que é manter uma minoria escolarizada no poder e uma maioria menos escolarizada, com uma educação bem básica ou quase nenhuma, no papel de eleitores de políticos oportunistas e demagogos.
As pessoas ligadas a tais ideologias, fanatizadas e imbecilizadas por elas, estarão de mãos, pés e mentes amarrados no exercício de sua função na área da educação. Sua visão é focada em um único sentido, impedindo-as de observarem o que ocorre em sua volta. Professores desse tipo, por exemplo, estragam seus alunos, pois, ao invés de os politizarem, impedem-nos de se tornarem politicamente conscientes.
Uma pessoa imbecilizada por ideologia político-partidária, portanto, não devia nem deve se envolver com a educação, e isso desde o exercício do magistério nas escolas até as diretorias e secretarias no Ministério da Educação. Por qual motivo? Para não ‘contaminar’ e não viciar a educação. A História tem provado que partido político nada entende de educação, que cada ideologia político-partidária cria sua pedagogia ou copia algum modismo visando seus próprios interesses e não os da sociedade.
espero ter ajudado
No período da República Velha, houve uma intensa influência da pedagogia norte-americana, descontextualizada, com experiências pedagógicas nos estados; nos anos 30, as propostas pedagógicas passaram a refletir o ideário liberal, surgindo a expectativa de ascensão social por meio da educação; o catolicismo voltou a incentivar o seu ideário sócio-político-pedagógico; e no Estado Novo – ditadura populista –, oficializou-se um dualismo educacional.
Do governo de JK até a revolução de 31 de março de 1964, a escola foi colocada sob os desígnios diretos do mercado de trabalho, criando um sistema elitista; nos 21 anos da ditadura militar, houve privatização do ensino, exclusão dos setores mais pobres do ensino elementar de boa qualidade, institucionalização do ensino profissionalizante na rede pública regular, além de um vestibular mais rigoroso para que o ensino universitário continuasse reservado às elites; o período de 1970 a 1980 foi atabalhoado por uma enxurrada de ideologias pedagógicas importadas e vitimado por teorias psicológicas.
Já o período democrático, de 1985 a 2002, iniciou com uma política corriqueira e pouco criativo, passou por uma política educacional conturbada e improdutiva e desembocou na Lei de Diretrizes e Bases – que fomentou a criação de faculdades particulares – e no Plano Nacional de Educação – apenas com metas quantitativas, nada se fazendo para que fossem alcançadas; o período de 2003 a 2006, por sua vez, foi insípido em termos de políticas públicas para a educação, mas que também não deixou de fomentar as faculdades particulares, desta vez com o Prouni; em 2007, foi lançado o Compromisso Todos pela Educação e o Plano de Desenvolvimento da Educação, com metas quantitativas e qualitativas, mas com ações pulverizadas, carente de uma amarração. E a partir de 2011, a Educação no Brasil degringolou, com um entra e sai de ministros, com ênfase em ideologias esquerdistas.
Por esse breve histórico da educação brasileira, podemos perceber que, acima da própria educação, encontram-se os interesses transitórios dos partidos políticos e que, em todos os governos, perpassa o seu principal fio filosófico, que é manter uma minoria escolarizada no poder e uma maioria menos escolarizada, com uma educação bem básica ou quase nenhuma, no papel de eleitores de políticos oportunistas e demagogos.
As pessoas ligadas a tais ideologias, fanatizadas e imbecilizadas por elas, estarão de mãos, pés e mentes amarrados no exercício de sua função na área da educação. Sua visão é focada em um único sentido, impedindo-as de observarem o que ocorre em sua volta. Professores desse tipo, por exemplo, estragam seus alunos, pois, ao invés de os politizarem, impedem-nos de se tornarem politicamente conscientes.
Uma pessoa imbecilizada por ideologia político-partidária, portanto, não devia nem deve se envolver com a educação, e isso desde o exercício do magistério nas escolas até as diretorias e secretarias no Ministério da Educação. Por qual motivo? Para não ‘contaminar’ e não viciar a educação. A História tem provado que partido político nada entende de educação, que cada ideologia político-partidária cria sua pedagogia ou copia algum modismo visando seus próprios interesses e não os da sociedade.
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