• Matéria: ENEM
  • Autor: heberjonatha
  • Perguntado 7 anos atrás

Aliadas ou concorrentes Alguns números: nos Estados Unidos, 60% dos formados em universidades são mulheres. Metade das europeias que estão no mercado de trabalho passou por universidades. No Japão, as mulheres têm níveis semelhantes de educação, mas deixam o mercado assim que se casam e têm filhos. A tradição joga contra a economia. O governo credita parte da estagnação dos últimos anos à ausência de participação feminina no mercado de trabalho. As brasileiras avançam mais rápido na educação. Atualmente, 12% das mulheres têm diploma universitário — ante 10% dos homens. Metade das garotas de 15 entrevistadas numa pesquisa da OCDE¹ disse pretender fazer carreira em engenharia e ciências — áreas especialmente promissoras. [...] Agora, a condição de minoria vai caindo por terra e os padrões de comportamento começam a mudar. Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira. Não se trata de mudar a essência do trabalho e das obrigações que homens e mulheres têm de encarar. Não se trata de trabalhar menos ou ter menos ambição. É só uma questão de forma. É muito provável que legisladores e empresas tenham de ser mais flexíveis para abrigar mulheres de talento que não desistiram do papel de mãe. Porque, de fato, essa é a grande e única questão de gênero que importa. Mais fortalecidas e mais preparadas, as mulheres terão um lugar ao sol nas empresas do jeito que são ou desistirão delas, porque serão capazes de ganhar dinheiro de outra forma. Há 8,3 milhões de empresas lideradas por mulheres nos Estados Unidos — é o tipo de empreendedorismo que mais cresce no país. De acordo com um estudo da EY2 , o Brasil tem 10,4 milhões de empreendedoras, o maior índice entre as 20 maiores economias. Um número crescente delas tem migrado das grandes empresas para o próprio negócio. Os fatos mostram: as empresas em todo o mundo terão, mais cedo ou mais tarde, de decidir se querem ter metade da população como aliada ou como concorrente. (Exame, outubro de 2013.) 1 OCDE: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. 2 EY: Organização global com o objetivo de auxiliar seus clientes a fortalecerem seus negócios ao redor do mundo. Marque a alternativa que sintetiza a argumentação da autora para que as empresas comecem a pensar em inserir mais mulheres no mercado de trabalho:

Respostas

respondido por: makmorales
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Olá,

Completando o enunciado: “Cada vez menos mulheres estão dispostas a abdicar de sua natureza em nome da carreira.” . Considerando esse trecho, do segundo parágrafo, marque a alternativa que melhor traduz o conceito apresentado  pela autora com a expressão “abdicar de sua natureza”:

A) recusar qualquer forma de trabalho mal remunerado.

B) renunciar à maternidade por causa do trabalho.

C) deixar de aperfeiçoar-se na profissão.

D) desistir de sua vocação de liderança sobre os homens.

E) abrir mão de suas ambições no empreendedorismo.

RESPOSTA:

Ao analisarmos a frase e tudo o que fora dito pela autora, no trecho " (...) ... dispostas a abdicar de sua natureza ..." tem-se a ideia de que essas mulheres, basicamente, estão dispostas a deixar de serem mães para seguir uma carreira profissional.

No Japão, por exemplo, é comum que as mulheres após terem filhos abandonem a carreira profissional e passem a dedicarem-se exclusivamente às suas famílias.

Letra B.

Abraços!

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