• Matéria: Biologia
  • Autor: NetoDoVelho
  • Perguntado 7 anos atrás

Em que momento um membro ou parte dele deve ser amputado? ​

Respostas

respondido por: llaa225
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Resposta:

normalmente quando tem alguma ´´doença´´ tipo diabete, para nao afeta o resto do corpo amputa-se a parte afetada pela diabete.

Explicação:

respondido por: marcela46135
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O termo amputação é definido como a remoção de uma extremidade do corpo por meio de cirurgia ou acidente. Na medicina, esta prática é utilizada para controlar a dor ou doença que está acometendo o membro em questão, como no caso do câncer e da gangrena.

Embora a amputação seja vista como uma mutilação, incapacidade ou impossibilidade de realizar atividades rotineiras, na realidade, este procedimento deve ser encarado como o início de uma nova fase, pois, mesmo que um membro tenha sido perdido, com consequente alteração da imagem corporal, houve a eliminação de um perigo iminente da perda da vida ou de alívio de um sofrimento.

As causas mais comuns que levam à amputação são de ordem vascular, causadas por: vasculopatias periféricas, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas e iatrogênicas. Dentre as vasculopatias periféricas, responsável por geralmente afetar indivíduos acima dos 50 anos de idade, os membros inferiores são os mais acometidos (dedos, pés e pernas). A etiologia mais comumente observada gerada por eventos vasculares é a diabetes e o tabagismo.

Etiologias traumáticas afetam uma parcela significativa da população em decorrência dos acidentes de trânsito, de trabalho ou, menos frequentemente, resultante de outra causa. Dentre essas etiologias, os acidentes de trabalho tendem a levar a amputações dos membros superiores (dedos, mãos e braços).

Com relação às neoplasias ósseas, como osteossarcomas, estes também geralmente culminam em amputações, especialmente nos membros inferiores. Primeiramente, deve tentar tratar o tumor, sendo que a amputação fica como segunda alternativa, no caso do tratamento não surtir efeito.

O procedimento cirúrgico da amputação inicia-se ligando-se as artérias e veias com intuito de evitar hemorragia. Os músculos são removidos e, por fim, o osso é serrado. A pele e a musculatura remanescentes são rearranjadas.

Dentre as complicações mais comuns estão: deiscência de suturas, edemas, ulceração, inflamações, infecções, retração da cicatriz, neuromas, espículas ósseas e fenômeno “fantásmico”. Neste último caso, o paciente sente como se ainda tivesse o membro que foi amputado e costumar estar presente em 95% dos pacientes que foram submetidos à este procedimento, podendo ser doloroso ou não. Geralmente manifesta-se até a 3° semana após o procedimento.

A dor fantasma habitualmente é intensa, não mostrando melhora com diferentes formas de tratamento em muitos casos. Pode aparecer precocemente ou mais tarde à amputação com duração imprevisível.

O tratamento de um paciente submetido à amputação deve ser integrado e o sucesso irá depender de todo o trabalho de reabilitação desenvolvido. Este visa um maior aproveitamento, por parte do paciente, de suas potencialidades de modo que ele possa desempenhar suas atividades diárias de forma independente. Deste modo, realiza-se o tratamento do coto, com boa força muscular, sem edema e, sendo assim, pronto para receber a prótese. O tratamento fisiátrico deve englobar os aspectos farmacológicos, físicos no período pré, durante e pós a colocação da prótese, psicossocial e profissional. Estes são imprescindíveis para um bom desempenho do programa reabilitacional.

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