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Os europeus frequentemente retratavam os povos indígenas do Brasil de maneira fantasiosa por preconceito ou por ignorância, tendo este retrato variado de uma visão dos povos nativos como sociedades "exóticas", que eram irreais, até o retrato dos povos nativos como "selvagens".
Na colonização portuguesa, por exemplo, os povos nativos eram divididos me dois grandes grupos: o dos "gentios" e os dos "selvagens", sendo os "gentios" os que se convertiam ao Cristianismo e se integravam à vida colonial e os "selvagens" os que eram apontados pelos colonizadores como "obstáculos" para a colonização, vítimas frequentes de guerras e da escravidão.
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Os europeus retratavam os indígenas de forma fantasiosa, pois estavam fascinados pela vida que descobriram nas Américas, rapidamente colocaram os povos que chamavam índios dentro de sua própria visão de mundo.
Muitos europeus eram cristãos devotos, e para eles o índio representava a humanidade em sua infância; eles compararam essas pessoas a Adão e Eva.
Os indígenas na visão do europeu
Os europeus acreditavam que as diferenças entre eles e os índios poderiam ser superadas em um ambiente civilizado e religioso. Assim, os “selvagens” poderiam se tornar iguais a eles: europeus.
Danos causados à imagem indígena
Mas essa visão da vida indígena tinha um lado mais sombrio. A imagem ocidental dos povos indígenas na América levou muitos ao julgamento de que também eram criaturas incivilizadas, como animais.
Por exemplo, o padre francês Louis Hennepin não poupou os primeiros povos que encontrou em 1683 de seu julgamento severo. Seu relato sobre esse encontro levou a uma avaliação grosseira dessas pessoas como “incivilizadas”:
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