• Matéria: Português
  • Autor: lskjjdjdhdh
  • Perguntado 7 anos atrás

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Governo prepara contrato inédito para aumentar emprego de jovens

O governo federal lançará um modelo de contrato inédito no país para tentar aumentar a chance de emprego de jovens de baixa renda. 
Na iniciativa, chamada de contrato de impacto social (CIS), uma organização privada será responsável por qualificar 1.000 jovens de forma a que eles consigam trabalho e se mantenham nas vagas por pelo menos quatro meses.

A entidade só será paga se um avaliador independente comprovar que as metas foram cumpridas. O objetivo é aumentar a efetividade das políticas públicas, com menos custo para o governo.
Comum em vários países, como Reino Unido, Estados Unidos e Israel, o modelo não deslanchou nas duas vezes em que foi tentado no Brasil. 


Trabalhadores se aglomeram embaixo do viaduto do Chá para tentar pegar senha.. Danilo Verpa/Danilo Verpa


Segundo o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, por volta das 7h30 já havia cerca de 15 mil pessoas na fila.. Danilo Verpa/Danilo Verpa


Na última gestão de Geraldo Alckmin, o projeto de um CIS para reduzir a evasão no ensino médioem São Paulo foi abandonado após pressão dos sindicatos, que o consideravam uma forma de privatização da educação. 
No Ceará, contrato para reduzir a ocupação desnecessária de leitos hospitalares —transferindo doentes crônicos para atendimento domiciliar— aguarda licitação.
Segundo dados do Insper Metricis, que pesquisa desenho, execução e avaliação de programas de impacto social, 330 contratos foram lançados ou estão em fase de elaboração no mundo desde 2009. Do total, 18% tiveram objetivo semelhante ao do Ministério de Economia de Bolsonaro: aumento da empregabilidade.
A consulta pública, encerrada neste mês, estipulava um teto de R$ 4 milhões. Mas o custo pode ser menor, já que o vencedor —que precisará comprovar ao menos cinco anos de experiência em formação profissional— será o que apresentar menor preço.
Com o pagamento atrelado a resultados, “só as organizações comprometidas, que têm certeza que seu programa é muito bom, vão entrar”, diz Lycia Silva e Lima, coordenadora do FGV EESP Clear, que integra uma rede global voltada ao aperfeiçoamento de políticas públicas.
Mas bons candidatos podem ser desencorajados pelo risco mais alto do modelo proposto, segundo Bruno Pantojo, especialista da Sitawi Finanças do Bem, que desenvolve soluções de financiamento para CIS.
“É louvável o arrojo do governo de procurar soluções inovadoras, mas o edital está deixando de aproveitar aprendizados das experiências internacionais”, diz.
Os três pontos que elevam o risco, segundo o analista, são a forma “tudo ou nada” do pagamento, a ausência de identificação prévia do público alvo e a falta de definição clara  do papel do investidor.
Para medir o resultado, após o curso, serão monitorados por 240 dias tanto os participantes quanto um grupo de faixa etária e características socioeconômicas semelhantes que tenha se candidato ao programa, mas ficado de fora do sorteio por restrição no número de vagas. 

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respondido por: raiane543888
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Governo prepara contrato inédito para aumentar emprego de jovens, Na iniciativa, chamada de contrato de impacto social (CIS), uma organização privada será responsável por qualificar 1.000 jovens de forma a que eles consigam trabalho e se mantenham nas vagas por pelo menos quatro meses.

A entidade só será paga se um avaliador independente comprovar que as metas foram cumpridas. O objetivo é aumentar a efetividade das políticas públicas, com menos custo para o governo.

Na última gestão de Geraldo Alckmin, o projeto de um CIS para reduzir a evasão no ensino médioem São Paulo foi abandonado após pressão dos sindicatos, que o consideravam uma forma de privatização da educação. 

Segundo dados do Insper Metricis, que pesquisa desenho, execução e avaliação de programas de impacto social, 330 contratos foram lançados ou estão em fase de elaboração no mundo desde 2009. Do total, 18% tiveram objetivo semelhante ao do Ministério de Economia de Bolsonaro: aumento da empregabilidade.

A consulta pública, encerrada neste mês, estipulava um teto de R$ 4 milhões. Mas o custo pode ser menor, já que o vencedor —que precisará comprovar ao menos cinco anos de experiência em formação profissional— será o que apresentar menor preço.

Para medir o resultado, após o curso, serão monitorados por 240 dias tanto os participantes quanto um grupo de faixa etária e características socioeconômicas semelhantes que tenha se candidato ao programa, mas ficado de fora do sorteio por restrição no número de vagas. 

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