Os movimentos de aumento da concorrência, rápidas mudanças tecnológicas, diminuição do
ciclo de vida dos produtos e maior exigência por parte dos consumidores são elementos da
pressão competitiva global que tem forçado as organizações a encontrar novos caminhos para
melhor atender às necessidades dos seus consumidores, para reduzir custos e aumentar a sua
produtividade com agilidade, produtividade e alta qualidade, que dependem da eficiência e
eficácia da empresa neste processo. A melhoria contínua da qualidade tornou-se um
imperativo na estratégia de negócios das organizações e os problemas de qualidade e
competitividade podem ser decorrentes de um problema fundamental que é a incapacidade
das organizações de aprender e abster-se de repetir os mesmos erros.
Assim, a construção do conhecimento organizacional é o elemento chave que diferencia uma
organização de outra, pois a melhoria da qualidade de produtos e de serviços é uma resultante
de um processo de desenvolvimento adequado, focado na criação e na internalização do
conhecimento, de forma associada à aplicação de ferramentas e de metodologias de
qualidade.
Nonaka e Takeuchi (1997) apontam que “a criação de conhecimento organizacional significa
a capacidade que uma empresa tem de criar conhecimento, disseminá-lo na organização e
incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas”. O sucesso competitivo, portanto, decorre da
capacidade de criar um novo conhecimento, como ponto de partida, e da capacidade de
diversificar, lançando produtos novos que atendam a novas expectativas de um mercado
consumidor mais exigente. Da mesma forma, Di Serio e Duarte (1999) destacam que nos
últimos anos as empresas estão sendo forçadas a promover inúmeras transformações, pois se
apresentam, na verdade, como uma evolução natural para se adaptar às mudanças de um
mercado cada vez mais competitivo e exigente.
Um dos fatores bem conhecidos sobre o processo de desenvolvimento de novos produtos é
que o grau de incerteza no início desse processo é bem elevado, diminuindo com o tempo,
mas é justamente no início que se seleciona a maior quantidade de soluções construtivas. O
custo de modificação aumenta ao longo do ciclo de desenvolvimento, pois a cada mudança
um número maior de decisões já tomadas pode ser invalidado.
Como discutido em aula, de cada 100 ideias para o lançamento de novos produtos, apenas,
em torno de 15, serão lançamentos de sucesso.
Sendo assim, torna-se um grande desafio gerenciar as incertezas envolvidas num processo de
desenvolvimento de produto, quando as decisões de maior impacto têm que ser tomadas no
momento em que existe um maior número de alternativas e grau de incerteza.
Some-se a isto o fato deste processo se basear num ciclo projetar-construir-testar que gera
atividades necessariamente interativas, bem como, o fato de ser uma atividade
essencialmente multidisciplinar, que envolve P&D, marketing, engenharia, manufatura,
produção, design e outras áreas funcionais. Também, a existência de uma quantidade grande
de ferramentas, sistemas, metodologias, soluções, etc., desenvolvidos por
profissionais/empresas de diferentes áreas, muitas vezes, não compatíveis entre si, e a
existência de diversas visões parciais sobre o processo de desenvolvimento de produtos.

Respostas

respondido por: polianafferreira
0

Em qualquer negócio o lançamento de um novo produto é uma ocasião muito importante.

Colocar um novo um item no mercado é uma oportunidade a mais de conquistar o cliente, de aumentar o faturamento e, consequentemente, de elevar os resultados da empresa. Porém, isso não é algo tão simples e algumas variáveis devem ser observadas para que o lançamento tenha sucesso:

  • Mercado alvo
  • Data de lançamento
  • Divulgação
  • Valor do produto
  • Outros.

Bons estudos!

Perguntas similares