• Matéria: Filosofia
  • Autor: mark1124
  • Perguntado 7 anos atrás

7- Qual a forma ideal de governo na concepção de Platão?

8-Em que consiste a crítica de Aristóteles, a seu mestre Platão.

12- Paralelamente as elaborações teóricas que justificam a teocracia na sociedade medieval, sugiram os anseios de laicização do estado. Explique o que se entende por estado laico?

Respostas

respondido por: alexraphael56
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No mundo inteiro, o ideal do Estado laico gera polêmicas. Nos últimos anos, foram registrados diversos casos em que a liberdade religiosa se chocou com a ideia de laicismo, gerando protestos. Ocorreu na França, com a proibição do uso do véu, na Alemanha, com a proibição de freiras de usarem hábito em escolas e repartições públicas e também aqui no Brasil, onde foi discutida a questão da presença de crucifixos em repartições públicas, entre outros assuntos.

Afinal, o que significa um Estado ser laico? Vamos apresentar esse significado, as origens históricas do laicismo e como o Brasil se apresenta dentro deste contexto.

Pleno do STF com símbolo religioso à direita. (STF/Divulgação)

Conceito

Um Estado é considerado laico quando promove oficialmente a separação entre Estado e religião. A partir da ideia de laicidade, o Estado não permitiria a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegiaria uma ou algumas religiões sobre as demais. O Estado laico trata todos os seus cidadãos igualmente, independentemente de sua escolha religiosa, e não deve dar preferência a indivíduos de certa religião.

O Estado também deve garantir e proteger a liberdade religiosa de cada cidadão, evitando que grupos religiosos exerçam interferência em questões políticas. Por outro lado, isso não significa dizer que o Estado é ateu, ou agnóstico. A descrença religiosa é tratada da mesma forma que os diversos tipos de crença.

História do Estado laico

O laicismo é uma doutrina que defende que a religião não deve ter influência nos assuntos de Estado. Essa ideia foi responsável pela separação moderna entre a Igreja e o Estado e ganhou força com a Revolução Francesa (1789-1799). Portanto, podemos dizer que o Estado laico nasce com a Revolução Francesa e que a França é a mãe do laicismo.

Nos anos que se seguiram à revolução, o Estado francês tomou medidas em direção ao laicismo propriamente dito.

1790: todos os bens da Igreja foram nacionalizados;

1801: a Igreja passou para a tutela do Estado;

1882: o governo determina que o sistema de ensino público deve ser laico;

1905: a França se tornou um Estado Laico, separando definitivamente Estado e Igreja e garantindo a liberdade filosófica e religiosa;

2004: entra em vigor uma lei que proíbe vestes e símbolos religiosos em quaisquer estabelecimentos de ensino.

Pronto bons estudos

respondido por: elamambretti
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7. Platão concebeu como forma ideal de governo, o modelo aristocrático de poder. Não a aristocracia da riqueza, mas da inteligência.  Assim, o poder será dos melhores: a Sofocracia,  o governo dos sábios, dos reis-filósofos.

Para Platão os Maus Governos são:

. a Democracia: as massas não tem educação, o povo é levado pelas paixões.  As massas são facilmente influenciáveis pelas opiniões (doxa).  A democracia conduz à tirania e fomenta a imoralidade e a corrupção.

. a Oligarquia.  O regime de governo de uns poucos, que governam para seu grupo, em prejuízo da maioria.

. a Tirania.  Regime de governo de um opressor, pois governa conforme suas paixões.

. a Timocracia.  Regime de governo onde predominam os ricos e os ambiciosos.  Governam pensando em si mesmos.

8. Diferentemente de seu mestre Platão, Aristóteles não faz uso do  diálogo na composição de sua obra.  Ele utiliza a sistematização  na organizada de ideias,  que se baseia na  clareza, no método e  na precisão ordenada da busca dos conceitos.

Desenvolveu um sistema filosófico de orientação realista, no qual defende a investigação dos fenômenos da realidade com base na experimentação.

Difere principalmente no dualismo platônico e o Realismo aristotélico. No Dualismo:  há duas naturezas: corpo e alma.  O mundo da inteligência separado do mundo das coisas sensíveis.  No homem: o corpo e a alma.

No Realismo Aristotélico há um esforço para captar a realidade de modo unitário.  Procura restabelecer essa coerência sem abandonar o mundo sensível: explora a experiência, e nela mesma insere o dualismo entre o inteligível e o sensível.  Assim em Aristóteles surgem os  conceitos de: Matéria e forma,  Ato e potência, Substância e acidente.

12. O caráter laico do Estado, é quando o estado se separa e  se distingue das religiões, oferecendo à esfera pública e à ordem social, a possibilidade de convivência da diversidade e da pluralidade  humana.

Assim, permite a cada um dos seus, individualmente, a  perspectiva da escolha de ser ou não crente, de associar-se ou não a  uma ou outra instituição religiosa.

E, decidindo por crer, ou tendo o  apelo para tal, é a laicidade do Estado que garante, a cada um, a  própria possibilidade da liberdade de escolher em que e como crer ou simplesmente não crer, enquanto é plenamente cidadão, em busca  e no esforço de construção da igualdade.

Bons estudos!

 

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