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América Latina, onde os biógrafos relatam a participação dessas mulheres-soldados no exército, lutando pela libertação colonial, defendendo a independência. Maria Ligia e Coelho Prado citam figura conhecida de Maria Quitéria de Jesus, que optou pela causa da independência de forma exemplar, se indignando ao ouvir histórias na pequena propriedade de seu pai, interior da Bahia, sobre a opressão exercida por Portugal, aumentando seu amor pela pátria. Ela não tardou a entrar para o exército patriótico, após ter fugido para casa da irmã casada, que a ajudou a vestir-se de homem, a fim de realizar sua vontade de lutar pela causa da independência. Após ter participado de algumas batalhas, distinguir-se em ações, foi condecorada pelo imperador com a ordem do Cruzeiro, em agosto de 1823. Em alguns casos, as mulheres não foram obrigadas a se disfarçarem de homens para participarem da guerra. Podemos citar vários exemplos, como é o caso das filhas de Hidalgo; Manuela Pedraza, conhecida por La Tucumana, lutou contra a invasão inglesa de Buenos Aires e, 1806 ao lado do marido, recebendo o grau de tenente; a portenha Maria Remedio Del Valle, que era integrante dos exércitos de San Martín no Peru, dentre outras.