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Escreva uma história de algum atleta que já consumiu esteroides anabolizantes
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A História da Velocista Brasileira Ana Claudia Lemos
Principal velocista do Brasil, a cearense Ana Cláudia Lemos, 27, foi pega em exame antidoping no início deste ano, durante treinamento.
O exame feito pela ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Doping) identificou a substância oxandrolona, um esteróide anabolizante. A atleta já solicitou abertura da amostra B.
Anabólicos, se não for comprovada contaminação, podem render penas de até quatro anos de suspensão.
A oxandrolona é usada como doping para aumenta força, resistência, massa muscular e melhorar recuperação, por exemplo. A substância pode ser ingerida por meio de cápsulas.
Patrocinada pela Nike, assim como a tenista Maria Sharapova, também envolvida em caso de doping, A NIKE disse que aguardará o resultado final para se manifestar, Ana Cláudia é terceiro sargento da Marinha.
"A Marinha do Brasil informa que aguardará um pronunciamento oficial da Confederação Brasileira de Atletismo sobre o teste para dopagem da atleta Ana Cláudia Lemos da Silva e reitera seu apoio à disputa de competições de forma limpa e aos atletas que superam desafios para alcançar resultados expressivos em suas modalidades", diz, em nota.
Ana Cláudia já tem índice para disputar os Jogos Olímpicos do Rio nas provas de 100 m e 200 m rasos. Ela também faz parte da equipe do 4 x 100 m, que ficou na sexta colocação no último Mundial de Revezamentos, em 2015, quando assegurou a vaga na Olimpíada.
Atleta mais rápida do Brasil, Ana Cláudia estabeleceu o novo recorde sul-americano dos 100 m em abril do ano passado, ao correr a prova nos EUA em 11s01. A marca posteriormente batida pela equatoriana Ángela Tenório, com 10s99.
Ela é a recordista brasileira dos 100 m e dos 200 m, respectivamente com 11s01 e 22s48 (marca esta de 2011 que lhe dá o recorde sul-americano também).
Era para ser o ano dos sonhos de Ana Claudia, mas 2016 começou a se mostrar sombrio para ela em março, quando foi notificada: seu exame antidoping apontou o anabolizante proibido Oxandrolona. Depois de dois meses, ela conseguiu provar que houve contaminação cruzada de um medicamento em uma farmácia. Foi inocentada e só teve de cumprir cinco meses de suspensão por negligência. A velocista foi dispensada por seu clube de São Caetano do Sul, hoje chamado B3 Atletismo, dias depois do julgamento, com a justificativa de violação do código de conduta.
O golpe mais forte, porém, foi o próprio corpo quem deu. Às vésperas da Olimpíada, um desconforto no joelho direito se mostrou uma lesão séria, um edema ósseo e um desgaste na cartilagem. A velocista ainda foi inscrita na equipe olímpica, mas era o fim do sonho de disputar os Jogos do Rio de Janeiro.
Feliz no Pinheiros, Ana Claudia hoje ocupa a terceira colocação do ranking brasileiro dos 100m rasos, com 11s39. Ela vai ter de baixar de 11s26 para conseguir o índice para o Mundial de Londres, em agosto. Uma missão que não tira sua tranquilidade. A velocista acredita inclusive que pode bater o recorde sul-americano de 10s99 da equatoriana Angela Tenorio.
O planejamento da velocista, porém, tem como objetivo maior a Olimpíada de Tóquio 2020. Ela acredita que pode chegar a uma final olímpica e não descarta brigar pelo pódio no revezamento 4x100m. Para isso, Ana Claudia acredita que o Brasil vai precisar ter quatro meninas correndo abaixo de 11s20. A meta individual dela é mais ambiciosa.