Respostas
Resposta:
Eles são 53,6% da população, representam 76% dos brasileiros mais pobres (três em cada quatro negros está no grupo dos 10% com menor renda no Brasil, de até R$ 130 por pessoa) e apenas 17,4% da parcela mais rica do povo (domicílios cujos ganhos mensais médios são de R$ 11,6 mil por habitante) segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2015, pretos e pardos ganhavam 59,2% do rendimento dos brancos. Em 2003, o percentual era de 48,4%.Aos poucos, porém, há mudanças: os salários dessa parcela da população cresceram 52,6% entre 2003 e 2015 ; entre brancos, o crescimento foi de 25%. As informações são da pesquisa Retrato do mercado de trabalho, do IBGE, divulgada em janeiro, que levou em conta seis regiões metropolitanas.
Explicação:
Apesar de pretos e pardos serem mais da metade da população, frei David, diretor-executivo da Educafro, defende que essa parece merece medidas específicas. ;Os negros foram vítimas ontem, continuam sendo hoje e seguirão assim amanhã. Ações afirmativas não precisam ser para minorias ; elas devem ser para excluídos. (Acho que só essa parte ajuda...)
Entre os desempregados, a quantidade de negros é mais elevada: 6,5% dos homens estavam desocupados, e 8,9% das mulheres. No caso dos brancos, 5,5% dos trabalhadores e 6,9% das trabalhadoras estavam fora do mercado. Situação que pode ser agravada com a crise. ;Nas áreas em que são feitos cortes, somos os primeiros a serem mandados embora;, observa frei David. Adalgiza Amaral, coordenadora da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF, pensa diferente: ;Isso afeta todo mundo.;
No último boletim que analisou essa parcela da população em Brasília, de 2013, esse grupo racial representava 68,8% da população economicamente ativa, mas eram 74% dos desempregados. Em fevereiro de 2016, 17,3% desses trabalhadores estavam desocupados ; num quadro total de 265 mil pessoas sem trabalho no DF. Entre brancos, o índice é ligeiramente mais baixo:17,1%.
Espero ter te ajudado! :)