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Tanto o terrorismo antigo como o moderno recusam-se a seguir as regras ocidentais da guerra que distinguem combatentes de não combatentes. O terrorismo não se pode fazer valer contra o poder de fogo de regimes estabelecidos, mas tem de lutar nas sombras, usando o engano, a surpresa e mesmo a violência desproporcionada contra o seu inimigo. Neste sentido, o terrorismo é a arma dos fracos. Tanto o terrorismo antigo como o moderno pretendem usar a violência para incutir o medo e o terror no coração do inimigo, mas há diferenças. O terrorismo antigo é o tipo de terrorismo que caracterizou a Europa e a Ásia durante anos antes do 11 de Setembro – o IRA; os separatistas bascos; o Congresso Nacional Africano; o Grupo Stern, Irgun e Haganah dos anos 40; o início da OLP; os rebeldes argelinos; o grupo alemão Baader-Meinhof e outros do mesmo género. O terrorismo antigo coloca limites à sua violência; por exemplo, o IRA abstinha-se de colocar bombas no metro de Londres e escolhia cuidadosamente os seus alvos. O terrorismo tradicional é fundamentalmente local e está preocupado com a ideologia nacionalista tradicional, procurando instaurar um Estado onde julga existir a necessidade de independência nacional. O terrorismo moderno é muito diferente. É a criação do globalismo, a interdependência do florescimento económico, cultural e político no mundo moderno. É em grande medida uma reacção islâmica contra o secularismo ocidental e aquilo que o Islão vê como decadência ocidental e desrespeito pelo Islão. Incluído neste tipo de terrorismo estão grupos como a Al-Qaida, um conjunto vagamente de organizações islâmicas; o Grupo Islâmico Armado (GIA); a Jihad Islâmica; o Hezbollah; o Hamas, a Organização Abu Nidal (OAN); a Frente Mundial Islâmica pela Jihad contra os Judeus e os Cruzados; e o Movimento Jihad Palestino Islâmico (JPI).
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