Leia com atenção este fragmento do “Manifesto Pau-Brasil”, de Oswald de Andrade.
A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma criança.
Uma sugestão de Blaise Cendrars: – Tendes as locomotivas cheias, ides partir. Um negro gira a manivela do desvio rotativo em que estais. O menor descuido vos fará partir na direção oposta ao vosso destino.
Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das ideias.
A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
Não há luta na terra de vocações acadêmicas. Há só fardas. Os futuristas e os outros.
Uma única luta – a luta pelo caminho. Dividamos: Poesia de importação. E a Poesia Pau-Brasil, de exportação.
Nesse excerto, percebe-se que a proposta de Oswald é a de que:
o Brasil passe a ser uma cultura de exportação, como foi o pau-brasil.
a poesia volte a ser ingênua, como no Romantismo.
a poesia deixe de acontecer nos gabinetes.
a poesia seja feita por engenheiros.
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letra a- O brasil passe a ser uma cultura de exportação, como foi o pau- brasil.
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