1-(ENEM - ADAPTADA)
TEXTO I
Frantz Fanon publicou pela primeira vez em 1952. seu estudo sobre colonialismo e racismo, Pele ne-
gra, máscaras brancas. Ao dizer que "para o negro, ha somente um destino e que esse destino e bran-
co Fanon revelou que as aspirações de muitos povos colonizados foram formadas pelo pensamento
colonial predominante.
BUCKINGHAM W. et al. O livro da filosofia. São Paulo: Globo 2on (adaptado).
a) Apresentar pensadores praticamente de matriz ocidental, europeia faz com que o ensino da
Filosofia combata ou reforce a predominância do pensamento branco, segregacionista e ra-
cista do colonialismo no Brasil? Por que?
b) O ensino de Filosofias de matriz Africana pode ajudar a combater o racismo no Brasil? De
que forma?
Respostas
Resposta:
01- a) Na maioria dos casos, isso depende da pesquisa e dos comentários de pensadores filosóficos gregos sobre temas inter-raciais, mas, em qualquer caso, é importante conduzir pesquisas de pensadores negros como Nelson Mandela.
b) Sim, porque pode ajudar a acabar com a noção de que os negros são mentalmente prejudicados, porque tudo começa na educação.
Explicação:
isso que fiz
Resposta:
O desdobramento que se encaixa na narrativa dos textos é o enfraquecimento dos vínculos comunitários. Pode-se dizer, com base exclusivamente no texto citado, que esta é a maior consequência.
O que ocorre nestes textos é a tentativa forçada de colocar até "salões de beleza" e outras estabelecimentos comerciais no centro da vida política e ideológica. Em outras palavras, o intuito é politizar até mesmo a vida comum, o trabalho e a família das pessoas.
Por quê?
Porque se cada ato humano é ideologizado e abarcado pelo conceito de "luta", a luta se autojustifica no seu reducionismo raso: deixa-se de se enxergar que a vida é muito mais complexa do que a dicotomia opressor-oprimido que enxerga em tudo algum resquício de racismo estrutural.
Um dos exemplos mais escancarados se dá com a própria filosofia:
O papel do ensino da filosofia não é combater nem reforçar a predominância de qualquer tipo de pensamento, mas sim de colocar o leitor ou ouvinte da filosofia em contato com a realidade.
Neste sentido, a realidade nos exige a pergunta séria: o que é pensamento branco e o que é pensamento negro? O pensamento pode ser classificado pela cor de pele de quem o pensa?
Machado de Assis, negro, é representante do pensamento negro? Lima Barreto? Cruz e Sousa? E Joaquim Nabuco, branco, estudado na Europa e abolicionista, era representante do pensamento tido como "branco"?
Mais do que negro ou branco, tais autores tiveram como tarefa expandir nosso horizonte de consciência - tarefa esta essencial da literatura e da filosofia
A dicotomia criada apenas serve para reforçar uma narrativa de racismo estrutural - o que implica, na realidade, em colocar boa dose de racismo na premissa da pergunta.
A predominância do pensamento europeu, por exemplo, é a predominância do pensamento do homem ocidental, que inclui negros, pardos, amarelos, brancos, heterossexuais, homossexuais, mulheres, crianças e velhos. É o legado que Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicteto, Marco Aurélio, Santo Agostinho, São Tomás, Descartes, Hume, Kant, Hegel, Nietzsche, Husserl e tantos outros deixaram para nós, independente da nossa cor, raça, credo ou sexo.
Explicação: