O texto a seguir apresenta duas interpretações possíveis do termo rebelião. As rebeliões quase sempre se identificam com mobilizações de massas contra um governo, tendo um caráter violento, mas esse termo também pode ser aplicado com referência a sublevações que não chegam a conseguir a participação das massas e permanecem em um nível de minorias. SILVA, B. (coord). Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1987, p. 1031. Uma rebelião brasileira que se adequa à segunda definição estabelecida pelo autor no texto apresentado, com ausência da "participação das massas", é a :
a) Inconfidência Mineira (1789)
b) Confederação do Equador (1824)
c) Revolução Farroupilha (1835)
d) Revolução Pernambucana (1817)
Respostas
Resposta:
A) Inconfidência mineira
Explicação:
A principio a conjuração Baiana foi articulada inicialmente pela elite para conseguir poder, mas se tornou popular pelo desejo do povo pela abolição da escravidão e das reformas sociais visando a igualdade social. Então, de primeira era algo mais "algumas pessoas", depois que as massas foram se interessando, e nesse meio acabaram mudando alguns dos objetivos iniciais.
É correta a alternativa A, já que a Inconfidência Mineira não chegou a superar a fase do planejamento ,tendo sido descoberta e os conspiradores presos e punidos pela Coroa Portuguesa antes que qualquer movimento massivo de massas pudesse acontecer.
A Inconfidência, apesar da participação de Tiradentes (que era um alferes e, portanto, parte da classe média-baixa da sociedade mineira) contava majoritariamente com membros das elites locais, contando com a participação de Desembargadores, membros do Clero e de outros membros dos círculos sociais mais altos. Podemos dizer que as ideias dos Inconfidentes, contudo, tinham apelo popular (se fossem postas em prática).
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