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Era uma vez Tistu…Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo.
O livro O menino do dedo verde, escrito por Maurice Druon, é um clássico da literatura infanto juvenil. Mas aconselho para todas as idades. Uma leitura leve e rápida com simbolismos e situações reflexivas que nos ensina a ver o mundo com mais esperança e ver situações alternativas.
O menino do dedo verde é Tistu, um menino que mora na cidade de Mirapólvara com os seus pais: Sr. Papai e Dona Mamãe. E cujo pai é dono de uma fábrica de canhões e consequentemente Tistu herdaria a direção da fábrica quando crescesse.
Canhão não é como guarda-chuva, que ninguém quer comprar quando faz sol. Ou como chapéu de palha, que fica na vitrina quando chove. Canhão sempre se vende, seja qual for o tempo!
Aos oito anos, Tistu foi mandado para a escola, porém não conseguia se concentrar e dormia todas as vezes durante a aula, devido isso foi expulso da escola.
“Prezado Senhor, o seu filho não é como todo mundo. Não é possível conservá-lo na escola.”
A partir disso, Tistu foi posto em um novo sistema de educação. A primeira lição foi no jardim com o jardineiro Bigode, ali descobriu o polegar verde.
O polegar verde é invisível. A coisa se passa por dentro da pele: é o que se chama um talento oculto.
A segunda lição foi de ordem com o Sr. Trovões por meio de uma visita a cadeia da cidade. Dessa vez, Tistu notou que os prisioneiros pareciam infelizes e teve uma ideia:
E se a gente fizesse nascer flores para eles? A ordem ficaria menos feia e os prisioneiros talvez se tornassem mais comportados. Bem que eu podia usar meu polegar verde!
Depois teve lições na favela, no hospital e também na fábrica de canhões do Sr. Papai quando houve um conflito entre os Voulás e Vaitimboras. E adivinhem quem deu um jeito de usar o dedo verde e deixar as situações melhores? Tistu. No final há uma descoberta sobre Tistu que quase me fez chorar.
As histórias nunca param onde a gente imagina.
Li esse livro pela primeira vez há anos atrás e confesso que sem esperar muito, acabei me surpreendendo. Motivo que me fez relê-lo porque é um livro que vale muito a pena.