• Matéria: História
  • Autor: carlovski
  • Perguntado 3 anos atrás

A pior forma de desperdício, inerente ao capitalismo tardio, jaz no mau uso das forças de produção humanas e materiais existentes. Em vez de serem utilizadas para o desenvolvimento de homens e mulheres livres, são cada vez mais empregadas na produção de coisas inúteis e perniciosas. Nesse contexto, a marca do capitalismo tardio é o desperdício das forças produtivas. Dito de outra maneira, é a incapacidade de aproveitamento da automação, do movimento da terceira revolução digital para efetivamente preencher as lacunas abissais de grandes problemas mundiais. Nesse sentido, analise as afirmativas sobre exemplos de forças destruidoras que presenciamos no capitalismo tardio.

Desenvolvimento armamentista permanente.
Alastramento da fome nas semicolônias.
Contaminação da atmosfera e das águas.


Está correto o que se afirma em:

a) I, II e III.

b) I, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas.

e) III, apenas.

Respostas

respondido por: ramonamorimjoraisme
3

Resposta:

1, 2 e 3

Explicação:

todas as afirmativas  exemplificam as forças destruidoras no capitalismo tardio. Diante de tamanha evolução tecnológica, entende-se mau uso a partir do desenvolvimento do mercado de arma no sentido de militarizar a população, sem buscar resolver questões sociais estruturais. O sistema capitalista, diante da superprodução, ainda não resolveu o problema da fome.  Um relatório apresentado conjuntamente por União Europeia, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e Programa Mundial de Alimentos (PMA) concluiu que cerca de 113 milhões de pessoas em 53 países tiveram insegurança alimentar aguda em 2018, na comparação com 124 milhões em 2017. Há, ainda, o problema ambiental, para o qual a ONU propõe uma agenda para 2030, com o intuito de encontrar um caminho de sustentabilidade ambiental para o mundo.

respondido por: eduardo1berto15
0

Resposta:

I, II e III

Explicação:

A alternativa está correta, pois a marca distintiva do imperialismo e de sua segunda fase, o capitalismo tardio, não é um declínio nas forças de produção, mas um acréscimo no parasitismo e nos desperdícios paralelos ou subjacentes a esse crescimento. A incapacidade inerente ao capitalismo tardio, de generalizar as vastas potencialidades da terceira revolução tecnológica ou da automação, constitui uma expressão tão forte dessa tendência quanto à sua dilapidação de forças produtivas, transformadas em: forças de destruição; desenvolvimento armamentista permanente; alastramento da fome nas semicolônias, cuja produtividade média do trabalho se viu restrita a um nível inteiramente sem relação ao que é hoje possível, em termos técnicos e científicos; contaminação da atmosfera e das águas; ruptura do equilíbrio ecológico etc.

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