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Palmares era dividido em diferentes mocambos, que recebiam, em geral, o nome de seus líderes ou comandantes. O mais importante deles era chamado de Macaco e tinha entre seus líderes Ganga Zumba e Zumbi.
Apesar de manter boas relações com seus vizinhos, as forças quilombolas muitas vezes atacavam fazendas ou casas comerciais que mantivessem escravos ou fossem contrários à permanência de quilombos na região. Esses foram os principais fatores que ocasionaram a repressão portuguesa a essas comunidades. Além disso, o número cada vez maior de escravos fugidos inibia a expansão portuguesa para o interior.
A partir de 1680, a idéia de acabar com os quilombos recrudesceu. O bandeirante Domingos Jorge Velho foi contratado com a incumbência de destruir Palmares e outros quilombos próximos. Essa missão durou alguns anos, até que, em 1695, mais exatamente em 20 novembro, Zumbi, cuja liderança e luta pela preservação dos quilombos da Serra da Barriga eram conhecidas em toda a província de Pernambuco, foi encontrado e assassinado.
É importante destacar que o assassinato de Zumbi e a destruição de Macaco, assim como de outros quilombos e mocambos, não provocaram o fim das fugas dos escravos e da resistência negra no Brasil durante os séculos XVII e XVIII. As fugas ocorriam em tal quantidade que obrigaram à fixação definitiva de bandeirantes na região da Serra da Barriga, com o objetivo de evitar o surgimento de novos redutos de fugitivos, que, a todo momento, surgiam nas matas e florestas do Nordeste.
Essa verdadeira saga dos palmarinos e de Zumbi pelas matas nordestinas, relatada em verso e prosa ao longo do tempo, chegou ao século XX transformada em um verdadeiro símbolo da resistência dos africanos e de seus descendentes no Brasil. Hoje, em pleno século XXI, Palmares e Zumbi representam um marco na luta contra a repressão não apenas para a comunidade negra, mas também para todos aqueles — de qualquer etnia, cor ou religião — que, ao longo da História brasileira, tiveram sua cidadania roubada, sua voz calada, sua vida retirada pelo poder político ou econômico.
Apesar de manter boas relações com seus vizinhos, as forças quilombolas muitas vezes atacavam fazendas ou casas comerciais que mantivessem escravos ou fossem contrários à permanência de quilombos na região. Esses foram os principais fatores que ocasionaram a repressão portuguesa a essas comunidades. Além disso, o número cada vez maior de escravos fugidos inibia a expansão portuguesa para o interior.
A partir de 1680, a idéia de acabar com os quilombos recrudesceu. O bandeirante Domingos Jorge Velho foi contratado com a incumbência de destruir Palmares e outros quilombos próximos. Essa missão durou alguns anos, até que, em 1695, mais exatamente em 20 novembro, Zumbi, cuja liderança e luta pela preservação dos quilombos da Serra da Barriga eram conhecidas em toda a província de Pernambuco, foi encontrado e assassinado.
É importante destacar que o assassinato de Zumbi e a destruição de Macaco, assim como de outros quilombos e mocambos, não provocaram o fim das fugas dos escravos e da resistência negra no Brasil durante os séculos XVII e XVIII. As fugas ocorriam em tal quantidade que obrigaram à fixação definitiva de bandeirantes na região da Serra da Barriga, com o objetivo de evitar o surgimento de novos redutos de fugitivos, que, a todo momento, surgiam nas matas e florestas do Nordeste.
Essa verdadeira saga dos palmarinos e de Zumbi pelas matas nordestinas, relatada em verso e prosa ao longo do tempo, chegou ao século XX transformada em um verdadeiro símbolo da resistência dos africanos e de seus descendentes no Brasil. Hoje, em pleno século XXI, Palmares e Zumbi representam um marco na luta contra a repressão não apenas para a comunidade negra, mas também para todos aqueles — de qualquer etnia, cor ou religião — que, ao longo da História brasileira, tiveram sua cidadania roubada, sua voz calada, sua vida retirada pelo poder político ou econômico.
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