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No Brasil, Leonilson e Artur Bispo do Rosário foram alguns dos precursores desse bordado autoral masculino. E Gilberto Gil, lá pelos anos 70, já bordava em mantôs enormes o ziguezague do tormento.
Atualmente, a exposição Aquilo que nos une, na Caixa Cultural do Rio de Janeiro (até 19 de junho), reúne 26 artistas que utilizam a costura e o bordado como expressão poética e suporte. Entre eles alguns homens, a exemplo Rodrigo Mogiz.
Artista plástico minero, Rodrigo descobriu o bordado quando cursava a Escola de Belas Artes da UFMG e nunca mais o largou. Utiliza a técnica para unir suas influencias regionais com temas universais. Na série Mapas Imaginários conseguiu “costurar” referências contemporâneas, como a busca do afeto e a sensualidade, com imagens de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.