O texto a seguir também é uma sinopse. Leia-a descubra a que ela se refere
Tainá (Eunice Baia), uma indiazinha de 8 anos vive na Amazônia com seu velho e sábio avo Tigé, que lhe ensina as lendas e histórias de seu povo Ao longo de aventuras cheias de peripécias, ela conhece o macaco Catu ao salvá-lo das garras de Shoba, um traficante de animais. Perseguida pela quadrilha, ela foge e acaba conhecendo a bióloga Isabel e seu filho Joninho (Caio Romei), um menino de dez anos que mora a contragosto na selva. Depois de um desentendimento inicial, o garoto consegue superar os limites de menino da cidade e ajuda Tainá a enfrentar os contrabandistas, que vendem animais para pesquisas genéticas no exterior. Juntos, os dois aprendem a lidar com os valores destes dois mundos: o da selva e o da cidade.
1- A sinopse lida refere-se a que tipo de produto cultural?
2- Por meio dessa sinopse, ficamos conhecendo quem são os personagens que partici pam da história e onde ela acontece. Identifique e escreva essas informações.
3- O filme a que se refere essa sinopse tem como tema um grave problema ambiental.
a) De qual problema ele trata?
b) Em sua opinião, o que é preciso fazer para acabar com a caça, com a captura e com o tráfico de animais silvestres?.
Respostas
A sinopse lida refere-se a um filme; os personagens que aparecem na sinopse são Tainá, Tigé, Catu, Shoba, Isabel e Joninho, que no filme é Juninho.
Os problemas ambientais focados são a caça e tráfico de animais silvestres.
Para acabar ou minimizar este problema, uma das muitas alternativas é rejeitar produtos que fazem uso de animais como cobaias para serem produzidos, bem como outros também advindos da exploração animal irresponsável.
Tainá - a franquia.
Tainá é uma franquia de filmes que segue uma extinta linha de filmes estrangeiros dos anos 90, a mesma linha de Free-Willy:
⇒a linha ecológica, onde os animais e a "mãe natureza" são retratados como heróis e o ser humano quase sempre é caricaturizado - e caracterizado - como vilão.
No entanto, a franquia Tainá começou em 2000 e se estendeu até 2013, tendo produzido três filmes.
No último filme da franquia, que pretende ser ambientado em meados dos anos 90, Gobi, filho do cacique da tribo de Tainá, tem um laptop com entrada USB.
Este laptop o deixa sempre para trás em relação aos outros índios, porque enquanto o "curumim" busca todas as soluções na tecnologia, seus pares o ultrapassam usando o instinto e as habilidades adquiridos na selva.
Foi um modo mais inteligente e menos clichê (em 2013) que se usou para criticar o consumismo e apego à tecnologia da época.
Hoje, quase uma década depois do último filme da franquia, mesmo com os três filmes moralizantes tendo sido direcionados a crianças - que hoje seriam adolescentes ou adultos -, vê-se que os filmes cumpriram parte de seu propósito:
⇒Entretiveram duas gerações e nada mais:
- O desmatamento no Brasil está além dos parâmetros.
- Toda sorte de crime ambiental está em alta.
- Há silêncio ou conivência dos que administram.
Veganos, vegetarianos, naturalistas de toda espécie, ONGs e nem mesmo cientistas gabaritados conseguem conter estes crimes, nem estimular as massas a se atentarem aos problemas ambientais atuais.
Todo esforço acaba em poucos movimentos esparsos que somem como sinais de fumaça, e postagens em redes sociais.
Se existe uma indústria, é porque existem consumidores, correto?
Ou seja, a geração que assistiu a trilogia Tainá não entendeu bem o recado.
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