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O filme fala sobre um famoso capoeirista, muito cantado nas rodas em todo o mundo, chamado Besouro, nas cantigas, sempre é dito que ele tinha o corpo fechado, e que nada poderia matá-lo a não ser…. Independente desse enredo, creio que o filme engloba aspectos culturais muito interessantes e que para nós os brasileiros andam esquecidos ou marginalizados.
O Candomblé, na sua excessência, não isso que vemos hoje como “macumba”, mas a cultura dos negros em que cada elemento da natureza é uma entidade importante, um orixá que cuida e apóia seus filhos e que os venera, sem distinção do que é o mal e o bem, já que ambos andam juntos e não existem se outro não existir.
A abolição da escravidão, e como os negros ainda continuaram sendo marginalizados, tratados como animais, motivos de piada, como somente poderia ser trabalho braçal e pesado, onde os lucros e a continuidade do processo de opressão se mantém. O próprio negro como ser humano, como povo alegre, que se diverte, é inteligente e se torna marginal pela consequência do que o mundo lhe oferece, muitas vezes sem alternativas e muitas vezes com outros caminhos muito interessantes.
Não se pode esquecer do capoeirista em si, essa arte tão bonita que anda muito abandonada, onde a malandragem do jogo é confundida com a malandragem da vida, nesse filme ela é tratada como merece, com respeito, e não só como luta, mas principalmente como ferramenta de libertação, como forma de colocar o pensamento nas ruas, nas cabeças das pessoas, isso é um ponto importante da capoeira que é esquecido.
A trilha poderia ser um pouco mais influente no filme, a música do Nação Zumbi é muito boa, mas poderia ser mais agressiva ainda, e a música do Gilberto Gil por vezes fica massante (aquele tradicional traquejo vocal/grito que ele faz sempre), as outras músicas passam desapercebidas. As coreografias de luta, com participação nas criação das cenas do coreógrafo de “O Tigre e o Dragão” são muito boas, embora o protagonista se mostre um pouco ainda desconfortável com os fios e cabos o puxando, ele entende de capoeira, faz os movimentos corretos (como pratiquei capoeira 6 anos posso afirmar), tem um “jogo bonito”.
boa sorte....
O Candomblé, na sua excessência, não isso que vemos hoje como “macumba”, mas a cultura dos negros em que cada elemento da natureza é uma entidade importante, um orixá que cuida e apóia seus filhos e que os venera, sem distinção do que é o mal e o bem, já que ambos andam juntos e não existem se outro não existir.
A abolição da escravidão, e como os negros ainda continuaram sendo marginalizados, tratados como animais, motivos de piada, como somente poderia ser trabalho braçal e pesado, onde os lucros e a continuidade do processo de opressão se mantém. O próprio negro como ser humano, como povo alegre, que se diverte, é inteligente e se torna marginal pela consequência do que o mundo lhe oferece, muitas vezes sem alternativas e muitas vezes com outros caminhos muito interessantes.
Não se pode esquecer do capoeirista em si, essa arte tão bonita que anda muito abandonada, onde a malandragem do jogo é confundida com a malandragem da vida, nesse filme ela é tratada como merece, com respeito, e não só como luta, mas principalmente como ferramenta de libertação, como forma de colocar o pensamento nas ruas, nas cabeças das pessoas, isso é um ponto importante da capoeira que é esquecido.
A trilha poderia ser um pouco mais influente no filme, a música do Nação Zumbi é muito boa, mas poderia ser mais agressiva ainda, e a música do Gilberto Gil por vezes fica massante (aquele tradicional traquejo vocal/grito que ele faz sempre), as outras músicas passam desapercebidas. As coreografias de luta, com participação nas criação das cenas do coreógrafo de “O Tigre e o Dragão” são muito boas, embora o protagonista se mostre um pouco ainda desconfortável com os fios e cabos o puxando, ele entende de capoeira, faz os movimentos corretos (como pratiquei capoeira 6 anos posso afirmar), tem um “jogo bonito”.
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