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No Brasil, a "força" do Estado foi bastante significativa na arbitragem dos conflitos entre capital e trabalho em favor do primeiro. No entanto, apesar dos longos períodos ditatoriais, o Estado brasileiro não conseguiu arbitrar os diferentes interesses intraburguesia. Todas as tentativas de implementar determinada orientação de desenvolvimento, a exemplo do Plano de Metas, apesar de trem sido levadas adiante, só foram às custas do comprometimento da capacidade financeira do Estado. No Brasil, o setor privado nunca assumiu riscos, jamais teve seu desempenho cobrado, e, sobretudo, jamais permitiu que o arbítrio do Estado comprometesse sua capacidade de acumulação. Quaisquer tentativas de introduzir novos planos ou revisar velhas políticas só foram adiante na medida em que não atrapalharam velhos interesses.
A fragilização da capacidade de intervenção estatal fez com que as forças do mercado tendessem a manter as taxas de juros e de câmbio em níveis que impediam a rápida acumulação de capital e a mudança tecnológica.
A fragilização da capacidade de intervenção estatal fez com que as forças do mercado tendessem a manter as taxas de juros e de câmbio em níveis que impediam a rápida acumulação de capital e a mudança tecnológica.
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