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Juscelino Kubitschek assumiu a presidência da república após um período conturbado da política nacional. Com o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, seus opositores da UDN, apoiados pelo vice-presidente Café Filho, buscaram se manter no poder e afastar a possibilidade de retorno do trabalhismo varguista.
Contudo, a candidatura do ex-governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, em uma aliança PSD-PTB e com o apoio do Partido Comunista, frustrou as pretensões udenistas. Em outubro de 1955, JK foi eleito com 36% dos votos e João Goulart ganhou a disputa pela vice-presidência. Diante da vitória petebista, a UDN, liderada pelo deputado Carlos Lacerda, procurou impugnar o resultado das eleições, sob o argumento de que Juscelino não teria sido escolhido pela maioria do eleitorado. Naquela época, contudo, essa não era uma exigência constitucional e as eleições realizavam-se normalmente em um único turno.
Além dos políticos udenistas, o movimento golpista para impedir a posse de JK contou com o apoio da ala conservadora do Exército e do presidente interino Carlos Luz que tinha tomado posse após o afastamento de Café Filho por motivos de saúde. A posse de Juscelino e de João Goulart foi assegurada por um levante militar liderado pelo então Ministro da Guerra, General Henrique Teixeira Lott.
Em 11 de novembro, o movimento depôs o presidente golpista Carlos Luz, decretando estado de sítio até a posse dos candidatos eleitos em outubro. Este episódio ficou conhecido como “contragolpe” ou “golpe preventivo”.
Contudo, a candidatura do ex-governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, em uma aliança PSD-PTB e com o apoio do Partido Comunista, frustrou as pretensões udenistas. Em outubro de 1955, JK foi eleito com 36% dos votos e João Goulart ganhou a disputa pela vice-presidência. Diante da vitória petebista, a UDN, liderada pelo deputado Carlos Lacerda, procurou impugnar o resultado das eleições, sob o argumento de que Juscelino não teria sido escolhido pela maioria do eleitorado. Naquela época, contudo, essa não era uma exigência constitucional e as eleições realizavam-se normalmente em um único turno.
Além dos políticos udenistas, o movimento golpista para impedir a posse de JK contou com o apoio da ala conservadora do Exército e do presidente interino Carlos Luz que tinha tomado posse após o afastamento de Café Filho por motivos de saúde. A posse de Juscelino e de João Goulart foi assegurada por um levante militar liderado pelo então Ministro da Guerra, General Henrique Teixeira Lott.
Em 11 de novembro, o movimento depôs o presidente golpista Carlos Luz, decretando estado de sítio até a posse dos candidatos eleitos em outubro. Este episódio ficou conhecido como “contragolpe” ou “golpe preventivo”.
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