Respostas
as fases dos Governos Provisório e Constitucional, uma série de eventos decisivos ocorreu, mudando radicalmente a estrutura do poder republicano, além de promover transformações econômicas de grande lastro também. Tudo começou com a já mencionada Revolução de 1930, que empossou Vargas no poder. As primeiras medidas tomadas tinham em vista o desmantelamento do “mandonismo” regional e da polaridade política em estados como Minas Gerais e São Paulo. Uma dessas medidas consistia no envio de interventores para certos estados, que ocuparam o lugar dos respectivos governadores.
Passados dois anos do exercício da política de intervenção, houve uma reação liderada por um dos estados mais poderosos da nação, São Paulo. A reação tinha com motivo principal a não convocação de uma constituinte para a elaboração de uma nova Carta Constitucional (a última era de 1891). O impasse resultou em guerra e ficou conhecido como Revolução Constitucionalista de 1932.
Passada a guerra de 1932, finalmente, em 1934, uma Constituição foi elaborada e teve início o período do Governo Constitucional, que durou até 1937. Nesse espaço de tempo, Vargas teve de enfrentar outras formas de organização política, sobretudo o comunismo e o integralismo. A chamada Intentona Comunista, inclusive, foi um dos eventos usados como justificativa para o golpe que foi dado em 1937, por meio do qual foi instituído o Estado Novo.