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De 1871 a 1890, as relações entre as grandes potências foram dominadas pelo sistema de alianças estruturado por Bismarck e pela corrida por novos territórios coloniais. Nessa fase, embora a Alemanha se apresentasse com potencial econômico e militar suficiente para romper com o equilíbrio de poderes consagrado em 1815, preferiu apostar em uma política mais cautelosa, na qual não se pusesse em risco sua unificação e o isolamento de seu grande rival, a França. A Grã-Bretanha persistia na política de manter-se afastada das disputas de poder na Europa que não afetassem seus interesses. O período inaugurado com a Segunda Revolução Industrial influencia e altera as dinâmicas internacionais universalizando um novo paradigma científico e tecnológico.
Neste contexto, as unificações alemã e italiana alteraram o equilíbrio europeu ao forjarem duas novas potências no centro da Europa, cujos desenvolvimentos viriam a desequilibrar a balança de poder, na medida em que o Segundo Reich se tornava a potência mais dinâmica no centro e depois no conjunto do continente.
Nos novos países industriais, o Estado impulsionava o desenvolvimento não apenas pelas necessidades de controle social interno, mas também para superar o atraso econômico em relação aos países mais industrializados. Aos que necessitavam queimar etapas, o liberalismo não convinha, como argumentou Friedrich List, inspiração da estratégia de industrialização alemã. O protecionismo comercial e a intervenção social eram considerados indispensáveis para o rápido crescimento econômico, até que fosse atingido um nível suficiente de competitividade.
A Alemanha, ao herdar o papel de principal perturbador, antes ocupado pela França e outrora pela Espanha, afirmou sua preponderância continental. Essa condição ficou evidente nas Conferências de Berlim de 1878 sobre os assuntos balcânicos, e 1884-85, sobre os assuntos africanos. Por outro lado, o grande movimento de expansão colonial iniciado nos anos 1880 desbloqueou a força crescente do movimento das nacionalidades que, de certa forma, condicionou a diplomacia européia nas décadas anteriores.
Neste contexto, Ásia e África, até então marginalmente integradas à economia capitalista, passaram a ser o principal alvo de um novo surto colonial: o neocolonialismo.
Neste contexto, as unificações alemã e italiana alteraram o equilíbrio europeu ao forjarem duas novas potências no centro da Europa, cujos desenvolvimentos viriam a desequilibrar a balança de poder, na medida em que o Segundo Reich se tornava a potência mais dinâmica no centro e depois no conjunto do continente.
Nos novos países industriais, o Estado impulsionava o desenvolvimento não apenas pelas necessidades de controle social interno, mas também para superar o atraso econômico em relação aos países mais industrializados. Aos que necessitavam queimar etapas, o liberalismo não convinha, como argumentou Friedrich List, inspiração da estratégia de industrialização alemã. O protecionismo comercial e a intervenção social eram considerados indispensáveis para o rápido crescimento econômico, até que fosse atingido um nível suficiente de competitividade.
A Alemanha, ao herdar o papel de principal perturbador, antes ocupado pela França e outrora pela Espanha, afirmou sua preponderância continental. Essa condição ficou evidente nas Conferências de Berlim de 1878 sobre os assuntos balcânicos, e 1884-85, sobre os assuntos africanos. Por outro lado, o grande movimento de expansão colonial iniciado nos anos 1880 desbloqueou a força crescente do movimento das nacionalidades que, de certa forma, condicionou a diplomacia européia nas décadas anteriores.
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